Monthly Archives: January 2013

Any of My Visitors Speak Portuguese?

I found this cool essay, in which my project is mentioned. But it’s in Portuguese, so I had to use Google to translate 😉 Thanks to whoever posted this! xoxo kev

“Pra comemorar 500 postagens sou gratamente forçado a reproduzir aqui o texto do Miguel, amigo do João, que indica um site/blog muito do supimpa!!


A net está cheia de representações da masculinidade homossexual. Na maior parte dos casos, na enormíssima parte dos casos, isso equipara-se a fotografias de gajos nus muito carregadas eroticamente (deixemos de fora a pornografia pura e dura, cuja circulação e disponibilidade, segundo alguns mal-intencionados, foi a verdadeira razão para qual a internet foi inventada!)

A questão é que, em rigor, a construção desse imaginário homo-erótico deve muito pouco à representação da homossexualidade masculina, e eu até me atreveria a dizer que é, em grande parte, vincadamente heterosexual, ainda que dirigido à fantasia, e à líbido, dos homossexuais.

Não me esqueço de que há toda uma imagética ligada directamente a diversos estilos de vida (ou culturas) tipica ou exclusivamente gays; estou-me a lembrar, por exemplo, da cultura bear e dos seus códigos visuais (ainda que, mesmo neste caso, não ande longe de certos imaginários predominantemente heterossexuais, como por exemplo o dos motards). Mas o ponto é que não há site pessoal ou blog que não esteja cheio de fotografias mais ou menos ‘sexys’ (atenção às aspas) de modelos e modelitos, de corpos irrepreensíveis e dirigidos a variados paladares, que constituem, digamos assim, o denominador comum (mínimo ou máximo, será questão de perspectiva) entre delírios gays de todas as idades e fantasias femininas de pendor mais ou menos adolescente.

Onde eu quero chegar é que não são afinal nada frequentes os lugares da net que apresentam representações da masculinidade que sejam especificamente homossexuais (ou gays, ou queers, ou o que se quiser), e nos quais a sexualidade não se esgote no seu apelo mais ou menos erótico, mas que aposte no carácter identitário dessas representações.

São todas estas reflexões que (me) sugerem o extraordinário trabalho do Kevin Truong no seu site/blog The Gay Men Project (link: thegaymenproject.com), que se apresenta como ‘the visual catalog of gay men across the world’. No site, o Kevin Truong fotografa homens gays (originalmente nas suas casas ou espaços de trabalho, mas depois o projecto alargou-se a outros sets) e apresenta pequenos depoimentos dos fotografados acerca das suas experiências enquanto homossexuais. Vale a pena conhecer o site, e é obrigatório visitá-lo frequentemente.

Ainda que seja para concluir, como me parece ser o caso (e ainda bem), que essas representações não traduzem, afinal, um mundo aparte, e que a resposta à questão “com que se parece um gay?”, só possa ser “com uma pessoa qualquer”.

Click here to see the original post.

Jon Fe, Painter, Panama City

photo by Kevin Truong

photo by Kevin Truong

Jon Fe, in his own words:
“Que significa ser gay para ti?

Que te gusten personas de tu mismo sexo, no es un “look” o una actitud. Una forma de vida que No tiene alternativa forzada.

Cuales han sido los retos que haz enfrentado como un hombre gay?

No muchos, he sido afortunado. En secundaria si me molestaron mucho hasta cuando ni sabia que o era. Me maquillaron a la fuerza y me tomaron fotos. Ahora no tengo “retos” mas que encontrar una pareja que me complemente y viceversa.

Como es la comunidad gay en Panama?

Emm, pequena. No es una graan comunidad, pero es algo. Mejor que la de Central Point, OR hahaha. Tengo mas amigos gays, y menos amigas lesbianas. Diria que la comunidad gay se divide en dos principalmente. Los que van a discotecas gay, y los que aun quieren pretender ser straight hahah (closet boys)

Cual es tu historia al salir del closet?

Le conte a mi mama primero, fui MUY directo y honesto. Le hice entender que ya era un hecho y que estaba pasando. She was talking trash of an old high school friend, telling me she was a slut. She reached my boiling point so I told her I was dating a 24 year old guy (17 at the moment, a month away of my bday) and just because I wasn’t going around telling everyone I had sex it didn’t make me more or less of a slut. She didn’t say aything but she’s always been fairly accepting within her own education and cultural beliefs she grew up with. I really can’t complain, she’s met my friends and boyfriend and she’s been fairly accepting.

My dad asked me weeks later and I totally dismissed him and gave him a silly excuse I didn’t think he’d believe. Maybe a year later I told him I was applying to scholarships and grants and there a few for gay guys. He asked me why would you apply for a gay schoolarship. I told him with a obvious tone to my voice, “because I’m queer”. He said he wanted to take me for a drink and talk about it and he invited me to a appletini and he had a beer and it was nice. He was really funny about it. One of my brothers always knew and the other one saw a picture of me kissing my ex. It was hilarious hahah.”

Antoine, Visiting from Paris

photo by Kevin Truong

photo by Kevin Truong

photo by Kevin Truong

photo by Kevin Truong

photo by Kevin Truong

photo by Kevin Truong

photo by Kevin Truong

photo by Kevin Truong

Antoine, in his own words: “Etre gay signifie pour moi être une personne ayant une forte sensibilité et partageant les émotions de manière sincère et profonde avec leurs amis. Cela fait référence à un style de vie bien à part comparé à des couples hétérosexuels dans la mesure où les gays ont tendance à fréquenter des personnes de leur « milieu », même si ce n’est pas une généralité. Etre gay est aussi synonyme d’affirmation de son goût pour l’art, quel que soit le domaine (architecture, artiste, peinture, mode). En général, les gays sont altruistes et cherchent à rendre heureux les personnes dans la nécessité. Ils sont aussi engagés dans les causes qui leur tiennent à cœur.

En tant que gay, j’ai parfois dû me justifier sur ma sensibilité démesurée. Derrière la « carapace » que je me suis forgée au fur et à mesure des années pour me protéger des insinuations ou provocations se trame une très grande sensibilité que je dévoile qu’aux personnes très proches ou dont le parcours m’interpelle.
Aux yeux de certains, cette hyper-sensibilité ainsi que mon goût prononcé pour les belles choses peut les interroger sur mes orientations sexuelles.

A mes yeux, le quartier gay de Paris est plutôt restreint puisqu’il se cantonne au Marais. Il est très fréquent de croiser des visages connus lorsque l’on s’y rend. Comme dans toutes les autres villes, ce quartier est plutôt superficiel mais il est toujours agréable de s’y promener afin d’observer les différents styles des personnes arpentant les rues du quartier.
Saint-Germain des Prés -moins superficiel et plus cultivé- est un autre lieu où les gays peuvent se balader en prenant du plaisir.

Mon coming-out s’est fait très simplement ! Alors que je demandais à mes parents si mon copain de l’époque pouvait venir en vacances avec ma famille, ma mère m’a interpellé en me demandant s’il s’agissait de mon petit-ami. J’ai alors répondu « Oui », et ma famille l’a très bien reçu en me soutenant dans mes choix et en considérant que le principal était d’être heureux et d’avoir trouvé son équilibre !”

photo by Kevin Truong

photo by Kevin Truong